28.2.11

Life goes on

É incrível como as pessoas conseguem entrar e sair da nossa vida assim, da maneira mais inesperada e inexplicável que possa existir. Assim como tu o fizeste. Nunca encontrei explicação para isso, guardei comigo apenas as tuas palavras, aquelas que me pareciam sinceras, e tentei a toda a força acreditar nelas. Mas nem sempre pode ser assim, tudo como nós desejariamos que fosse. E no fundo, acho que tentar não é o suficiente quando se trata de ti. Não devia, mas ainda restam dúvidas em relação a isso. Encontro-me sem a menor ideia do teu sentimento, e das certezas que ele me trouxe. ou melhor, as provas que tu me deste para poder realmente acreditar nele. Não é bom saber que só consigo fazer esta reflexão agora, depois de todo este tempo e de todas as consequências que com ele vieram. Mas contigo sempre foi assim, incerto. e eu devia ter tido isso BEM claro na minha cabeça durante todos os instantes de incerteza, durante todos os momentos que surgiram recordações, durante todos os minutos que essas foram mais fortes e fizeram com que me visse no meio do nada sem saber o que querer nem para onde me virar. Talvez assim tivesse sido o melhor, para ti, para mim e para aqueles que sofreram com isto. Depois de tanta mágoa causada por ti, existente por tua culpa, durante meses e meses do agora - espero- encerrado passado, talvez tenha sido eu a culpada por nos afastarmos de novo. Era a última coisa que queria, independentemente de tudo, mas eu não posso mudar nada, tomei a decisão que achei mais correcta, escolhi o caminho que achei ser mais certo. Sei que tudo tem as suas consequências, e eu não espero que aceites tudo isto com a maior naturalidade do mundo. Basta-me apenas que tenhas entendido a minha decisão. O resto vem depois; acredito que é quando menos esperamos, e quando menos forçamos, que as coisas acontecem.